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sábado, 29 de setembro de 2012

Coisas Santas aos Cães e Pérolas aos Porcos?


           Logicamente, não está em pauta aqui o deixar de evangelizar ou cumprir uma tarefa missionária, pois, caso fosse, haveria contradição bíblica (Mt 28.19; Mc 16.15; etc.).
       É necessário lembrar que, para os judeus, os dois animais alistados (cães e porcos) são considerados impuros e, no caso dos porcos, mais especificamente, o Antigo Testamento condena até mesmo seu uso como alimentação (Lv 11.7). A expressão “não deis aos cães as coisas santas” parece ser uma alusão ao ato do sacerdote de lançar a carne do sacrifício (holocausto) para que os cães a comessem. Por seu turno, a expressão “deitar aos porcos as pérolas” aludiria à atitude de um homem rico que joga as “pequenas pérolas”, que tinham aparência semelhante às ervilhas e milhos, para que os porcos as comessem.
       Por esse contexto (e atualizando sua mensagem), entendemos que Jesus se referia às pessoas que apreciam levantar dúvidas a respeito da fé cristã e da inerrância das Escrituras: “as pérolas”, as “coisas santas”. São os incrédulos ou os ateus, ou até mesmo meros zombadores do evangelho. A estes, a conversão ao evangelho de Jesus Cristo, a não ser pela atuação do Espírito Santo (Jo 16.7,8), é quase impossível. Logo, depreendemos que, para algumas pessoas, este evangelho do reino está limitado, restrito, pelo fato de elas não crerem. E não somente isso. Mas também por propagarem abertamente, de forma escarnecedora e por todos os meios possíveis, que o evangelho não passa de uma farsa e que a religião é um grande mal à sociedade, semelhante ao que disse Karl Marx, quando declarou que “a religião é o ópio do povo”. Em nosso caso, o protestantismo evangélico, pois não estamos tratando meramente de religião, mas do evangelho puro e genuíno de Cristo Jesus, cujo poder pode salvar a humanidade pecadora (Mt 1.21; At 4.12).
     O precioso evangelho de Cristo, entendido claramente por aqueles que o aceitam como Salvador, não deve estar suplantado debaixo dos pés dos incrédulos, cuja intenção é zombar da fé cristã. Russel Champlin, acerca da continuação do versículo em questão, comenta de forma equilibrada: “Precisamos usar de cautela com tais pessoas [os zombadores], não evitando ajudá-las quando isso for possível, mas sem fazer da nossa religião verdadeiro motivo de zombaria da parte deles”.

Fonte: ICP Responde


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Vivendo pela Bíblia: Como nós usamos a Palavra de Deus





A bíblia nos foi dada por Deus. Toda a palavra contida na Bíblia vem de Deus foi soprada de Sua boca (2 Timóteo 3:16). É proveitosa para correção, repreensão e ensino em retidão. Nós não podemos e, de fato, nunca deveríamos desejar contestar este fato.
Entretanto, também é verdadeiro que as Escrituras podem ser usadas de forma errada. Por exemplo, Satanás citou a Palavra de Deus na tentação de Jesus. Muitas e muitas pessoas, através dos séculos, incluindo alguns filhos de Deus, têm usado incorretamente e torcido as Escrituras para a sua própria destruição (2 Pe 3:16).
Os fariseus são um bom exemplo deste engano. Eles sabiam, pelos texto de Deus, onde o Messias deveria nascer, entretanto não foram adorá-lo. Eles compreenderam que o preço do sangue não poderia ser aceito como uma oferta quando Judas devolveu o dinheiro (Mt 27:6). Entretanto, eles eram aqueles que o tinham pago! Eles liam as Escrituras diariamente para saber o que era certo e o que era errado, no entanto eles não vieram submeter-se a Jesus. 
Com é fácil comer da árvore errada! Também é possível usar a própria Bíblia para descobrir o que está certo e o que está errado, o que é bom e o que é mau e, então, usar este conhecimento para guiar nossas próprias vidas. Os hipócritas do tempo de Jesus não eram os únicos. Hoje, também, nós encontramos muitos que usam as Escrituras frequentemente, embora não estejam realmente submissos a Deus.
Uma vez que descobrimos por nós mesmos o modo correto e o incorreto, este conhecimento nos torna poderosos para agir de maneira independente. Nós podemos viver nossas próprias vidas de acordo com os princípios da bíblia. Nós podemos conhecer o bem e o mal, por nós mesmos, e tornar nossas próprias decisões de acordo. Esse tipo de atitude não só é possível, mas comum.
          Muitos cristãos imaginam que eles podem padronizar suas vidas de acordo com as leis bíblias ou princípios do Novo Testamento e, assim, ser agradáveis a Deus. Eles cuidadosamente estudam as Escrituras, descobrem o que é certo e o que é errado, seja bom ou mau, e tentam viver por este conhecimento. Deste modo, eles cumprem as Escrituras procurando estabelecer a sua própria justiça, não sujeitando-se à que realmente vem de Deus (Rm 10:3).
          Espero que, por esta presente discussão, você possa começar a ver o erro dessa estratégia. A questão, aqui, não é “certo ou errado”. Eles estão ambos na mesma árvore – a que causa a morte. Em vez disso, a questão é rebelião x submissão. Quando aprendemos a viver em comunhão com Deus e na dependência dEle, Ele é aquele que nos guiará. Ele é aquele que resolverá nossos dilemas morais. Ele é aquele que nos dará compreensão de como e o quê devemos fazer.
          Uma caminhada verdadeiramente íntima com Deus engloba um grande grau de inocência infantil em certo aspecto, sem saber muito como tratar com a vida e todos os seus problemas, mas crendo, momento a momento, no Pai. Certamente a Bíblia é um dos principais veículos através dos quais Deus Se comunica conosco. Não há dúvida de que a Bíblia é essencial em nossa caminhada cristã. Nossa preocupação aqui é que deveríamos diariamente nos tornar mais dependentes de Deus e menos autossuficientes.
          Você sabia que a Bíblia pode causar morte espiritual? Em suas páginas ela diz exatamente isso. Paulo nos ensina que “a letra” da Bíblia mata (2 Co 3:6). Isto significa que é possível, usar as Escrituras de um modo errado, que causa morte espiritual. Se nós tomarmos o conhecimento bíblico em nossas próprias mãos e agirmos independentemente de Deus, tornamo-nos ministros de morte e escravidão. Como Eva, podemos comer da árvore da morte e compartilhar seu fruto com os outros. Nós podemos nos tornar pessoas cheias de conhecimento, conhecimento do que é certo ou errado, conhecimento do que deveríamos e do que não deveríamos fazer, conhecimento do que é bíblico e do que não é. Então, armados com este conhecimento, nós podemos passar esta informação a outros, na expectativa de que passem a agir seguindo essa informação. Este, meus queridos irmãos, é o ministério da morte.

 Jesus Freaks, sejamos a cada dia guiados por Deus, que através da leitura e meditação da Sua palavra, o Seu Santo Espírito nos revele para que a guardemos no nosso coração. O triste fato é que muitas vezes não reconhecemos o quão maravilhoso é parar e ouvir Deus nos falando através da Bíblia...





 Adaptado de: "De Glória em Glória" - David W. Dyer


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Não Perca Jamais a Sua Esperança!

                                        




Vença a Depressão - Não Perca Jamais a Sua Esperança!


Texto Bíblico: Lamentações 3.21-39.
A vida humana acontece no meio de uma guerra. O existir de cada um de nós é extremamente ambíguo. Há dias em que estamos efervescendo de alegria; há outros em que nos liquefazemos de tristeza. Há dias em que somos cidadãos da esperança; há dias em que habitamos as regiões mais lúgubres (tenebrosas, que indica luto) da desesperança e da infelicidade. Há dias em que somos campeões de fé; há dias em que já estamos derrotados mesmo antes da batalha. Há dias em que amanhecemos com um canto de louvor nos lábios; há dias em que amanhecemos com a boca cheia de lamuria e de murmuração. Há dia de luz; há  dia de trevas. Há dia para tudo debaixo do sol, e nenhum de nós passa a vida inteira sem se chocar as dificuldades da existência, com o sim, com o não, com o que é, com o que não é, com o quero e não posso. Todos nós nos chocamos com isso.
Essa ambigüidade às vezes instala-se em nós, e dependendo do momento, o que se cria no nosso interior é um fruto extremamente amargo, com a fisionomia da maior desesperança. A maioria de nós tem vivido de um modo ou de outro essa situação de perder a fé na vida, de esperar. Vamos ficando amadurecidos, mas algumas vezes o amadurecimento é pseudo-amadurecimento, é enrijecimento, é entorpecimento, é processo de petrificação, de embrutecimento, é situação caótica de perder a possibilidade de crer, de esperar, de empolgar, de sonhar, de ver o melhor, a libertação só vem do Senhor nosso Deus em Cristo Jesus.
Vejamos a situação do profeta Jeremias: Aflito, esmagado, cansado, oprimido, a nação acossada pelo regime estrangeiro, pela superpotência babilônica, expansionista, que estava achatando todas as esperanças humanas. A situação interna era caótica também. Os reis foram tornando-se subservientes e foi acontecendo uma perspectiva de tremenda humilhação nacional, aonde todos assumiram o fato de que eram seres humanos de segunda categoria e, portanto, servos irremediavelmente perdidos, dos senhores babilônicos.
Além disso, havia idolatria, mornidão, desesperança, afastamento de Deus, apostasia da fé, o caos familiar instalado no país. A desgraça era o “status” na vida daquelas pessoas, e de repente, o próprio Jeremias começou a deixar contagiar-se. Amanheceu sem sonhos. Dormiu sem fé. Amanheceu no dia seguinte incrédulo. Dormiu cínico. Acordou mais que cínico... apático. Dormiu a noite seguinte, morto de sentimentos.
Mas, de repente, Jeremias pára e percebe como o nervo da sua alma fora extirpado porque agora ele é insensível, nada mais o toca, vestiu-se de uma couraça interna, que é ao mesmo tempo sua proteção, seu claustro e sua prisão. Jeremias nessa situação, ao perceber esse estado de desgraça, volta-se, confronta-e a si mesmo, sacode de si todo este mofo emocional e diz: Não! Não permitirei que a minha mente seja um baú de más recordações. Não permitirei que a minha mente seja um poço de amarguras. Não vou permitir que a minha mente seja uma teia a aprisionar todo tipo de insetos malévolos que fazem zumbidos ruins, conservando-os aqui dentro de minha cabeça. A minha mente não será a memória da dor. Eu “quero trazer á memória o que me pode dar esperança”.
Esse versículo 21 é de uma grandeza extraordinária. Eu “quero trazer a memória o que me pode dar esperança”. Como estamos vivendo hoje? O que é que tem ocupado o nosso pensamento? O que tem dominado a nossa mente?  O que é que tem de alguma forma, açambarcado todas as nossas idéias? O que é que tem constituído os grandes temas dos nossos raciocínios?
Alguns de nós só temos pensado na perda, na humilhação, na frustração, no abandono, seja de esposo ou esposa, na indiferença ou na ingratidão dos filhos, no golpe que nos deu aquele a quem nós tratávamos com carinho. Alguns de nós só temos conseguido nos lembrar dos caos, e vivemos ai nessa câmara de ecos horríveis que nos vêm do passado. Podemos mudar esse quadro!
“Por que, pois, se queixa o homem vivente?” Pergunta Ele, Deus. Por que estou nessa desesperança toda? “queixe-se cada um do seu próprio pecado”. Ao invés de ficarmos com lamúrias, por que Deus não veio, chegou atrasado, não apareceu e não fez, por que estou assim, desempregado, aflito, angustiado, deprimido, abandonado? Nada! Por que você se queixa homem vivente? Você está vivo, e esse é o maior patrimônio que se pode ter. Você está consciente de si mesmo, com a carne quente, nesse mundo, com o sangue correndo nas veias e com chance de se decidir por Deus e pela vida que Deus cria já, aqui e agora. Se você quer se queixar de alguma coisa queixe-se das suas incoerências, queixe-se dos seus pecados, das discrepâncias da sua vida. Traga à memória o que lhe pode dar esperança. Eu “quero trazer à memória o que me pode dar esperança”.


Adaptado do Texto de: Pb. João Batista de Lima



sábado, 22 de setembro de 2012

Nos Olhos da Minha Mente / Mind's Eye - DC TALK



....As pessoas me dizem que Você é apenas um sonho

Mas elas não conhecem Você do modo que eu conheço

Você é aquele que eu vivo para seguir! #JESUSFREAK



TRADUÇÃO

Você sabe pelo que estou passando
Eu sei que é verdade
Você já esteve em meu lugar
Desejo dentro de mim
Mas é difícil de acreditar
Naquilo que não se pode ver

Você pode pegar o vento?

Ver a brisa?
Sua presença é revelada pelas
folhas das árvores
A imagem de fé no invisível

No meu olho da mente

Eu vejo Seu rosto
Você sorri conforme me mostra Sua graça
No meu olho da mente
Você pega minha mão
Caminhamos por terras estranhas
As terras estranhas da vida

Na minha mente

Estou onde eu pertenço
Conforme descanso em Seus braços
E como uma criança eu me agarro a Você
Em meu momento de verdade
Podemos acompanhar a tempestade
Suportar a dor
Você me conforta no furacão
E nunca mais estarei sozinho de novo

Você pode pegar o vento?

Você pode ver a brisa?

Em minha mente eu posso ver Seu rosto

Conforme o amor transborda numa chuva de graça
A vida é um dom que Você escolheu dar
E eu creio que nós viveremos eternamente
Fé a evidência das coisas invisíveis
As pessoas me dizem que Você é apenas um sonho
Mas elas não conhecem Você do modo que eu conheço
Você é aquele que eu vivo para seguir



 Mind's Eye

You know what I'm going through
I know this is true
Cause You stood in my shoes
Desire's inside of me
But it's hard to believe
In what you cannot see

Can you catch the wind? See a breeze?
Its presence is revealed by
The leaves on a tree
An image of my faith in the unseen Chorus:

In my mind's eye
I see Your face
You smile as you show me grace
In my mind's eye
You take my hand
We walk through foreign lands
The foreign lands of life

In my mind I'm where I belong
As I rest in your arms
And like a child I hold on to you
In my moment of truth, yes I do
We can ride the storm
Endure the pain

You comfort me in my hurricane
And I'll never be alone again
In my mind I can see Your face
Love pours down in a shower of grace

In my mind's eye
I see Your face
You smile as you show me grace
In my mind's eye
You take my hand
We walk through foreign lands
The foreign lands of life

Life is a gift that You choose to give
I believe we eternally live
Faith is the evidence of things unseen
People tell me that You're just a dream
But they don't know You the way that I do
You're the one I live to pursue

Can you catch the wind?
Can you see the breeze?


Bullying e Cyberbullying

O que é bullying e cyberbullying e o quanto estão presentes em nossa sociedade

 

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.

O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:
  • o comportamento é agressivo e negativo;
  • o comportamento é executado repetidamente;
  • o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
bullying divide-se em duas categorias:
  • bullying direto;
  • bullying indireto, também conhecido como agressão social

bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima;
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
  • criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.

bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying


Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
  • Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
  • Isolamento social da vítima.
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos, etc).
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras.
  • Grafitagem depreciativa.
  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

Locais de bullying
bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
 
a) Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
 
Os que sofrem bullying na escola acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas, como suicídio e assassinato.

Nos Estados Unidos há diversos relatos de tiroteios em escolas (por exemplo, o massacre de Columbine), em que muitas das crianças e adolescentes envolvidos afirmavam ser vítimas de bullies. Elas disseram que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas.

Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
 
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos do 6º e 7º anos. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estavam envolvidos com o problema – seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética (cyberbullying), através do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.

b. Locais de trabalho
bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como: "Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

c. Vizinhanças

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais, ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.



Cyberbullying


A principal diferença entre o bullying presencial e o cyberbullying é que o segundo ocorre através das tecnologias de informação e comunicação – por exemplo: celulares e smart phones (tais como, i-Phone, Droid, Blackberry), por meio de torpedos, mensagens, fotos; computadores, por meio de blogse-mails, redes sociais (como Twitter, Orkut, Youtube, MySpace, FaceBook) e programas de comunicação instantânea (como MSN, Messenger, Skype).
 
Outra distinção interessante é que no cyberbullying o agressor (bully) não precisa ser maior ou mais forte que suas vítimas. De fato, enquanto no bullying presencial a vítima é geralmente mais nova ou mais fraca (física ou psicologicamente) que o agressor, no cyberbullying nem sempre é assim.

FONTE: http://mteeucomisso.blogspot.com.br/2011/02/licao-04-bullying-e-cyberbullying.html