Olhar para os diferentes tipos de
pássaros no céu ou peixes no mar ajuda-nos a entender que Deus ama a variedade.
Quando pensamos na oração de Jesus pela unidade, podemos inferir que Ele não
estava orando por uniformidade entre os cristãos. Se Ele quisesse clones, teria
criado seguidores usando forminhas de biscoito desde o início.
Jesus disse: “E até mesmo os cabelos da
vossa cabeça estão todos contados (Mt 10-30). Ele criou louras, morenas e
ruivas. Algumas são altas, outras são baixas e outras são medianas. A questão é
que Deus ama a variedade.
Ele também leva em consideração uma
variedade de personalidades, dons e estilos de adoração na igreja. O pastor
Skip Heitzig escreveu: “A variedade é emocionante! Por que não pode haver
unidade e diversidade ao mesmo tempo? A vasta natureza de Deus exige isso.
Nenhum movimento, nenhuma denominação ou assembléia poderia sozinha incorporar
toda a personalidade de Deus”.
Por outro lado, algumas verdades
essenciais são inegociáveis. Elas incluem a natureza pecaminosa do homem; a
salvação pela graça por meio da fé; a natureza de Cristo como Deus e homem. O nascimento
virginal de Jesus; a justificação por expiação; a ressurreição física de Cristo
e o Seu retorno iminente. Sobre esses fundamentos deve haver unidade!
Os cristãos discordam sobre outros
assuntos, como forma de batismo, comunhão, o Shabat e demais temas importantes.
Quando esses pontos são abordados, descobrimos que a melhor atitude é discordar
de modo cortês no espírito de amor cristão. Não permitamos, todavia, que a
unidade seja desintegrada ao colocar mais ênfase numa interpretação doutrinária
ou estrutura organizacional do que colocamos em uma amorosa submissão a Jesus
como nosso Salvador e Senhor.
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