A palavra mutualidade quer dizer
reciprocidade, permutação, troca. Agora, na Bíblia essa palavra está
representada na expressão "uns aos
outros", o que deve ser entendido como ministério
do compartilhamento.
Todos nós sabemos que consolar e/ou ser
consolado não é uma experiência fácil. Há momentos em nossa vida em que não
encontramos palavras para consolar o nosso próximo e nem o nosso próximo tem
palavras que nos consolam. As únicas palavras do Senhor, conforme 2 Co 1:3-6.
Partindo do princípio que consolar é
aliviar, suavizar, o apóstolo Paulo mostra quatro evidências do cristianismo
como pressupostos básicos do ministério da consolação: A Morte de Cristo, A Ressurreição de Cristo, A Volta de Cristo e as
Bodas do Cordeiro.
“Pois
se cremos que Jesus morreu...” (1 Ts 4:14a). Parece estranho que a
evidência de uma morte possa consolar alguém, mas no caso da morte de Cristo é
diferente. Em Romanos 5:8 lemos que “Deus
prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores”. Isso equivale
a dizer que a morte de Cristo é uma evidência bíblica que alivia as nossas
tensões emocionais, suaviza as pressões internas e externas de nossa vida e
proporciona alívio para a nossa alma cansada e oprimida.
II – A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
“Pois se
cremos que Jesus morreu e ressuscitou...” (1 Ts 4:14b). O fato de Cristo
ter vencido a morte e estar vivo, à direita do Pai (Rm 8:34), assegura-nos a
possibilidade da prática de consolarmo-nos uns aos outros. Seria bom que
examinássemos 1 Coríntios 15, onde Paulo apresenta a doutrina da ressurreição
de Cristo como a grande esperança de todo o cristão. Ele diz: declaração o
apóstolo procura provar quatro coisas, as quais podem ser usadas no ministério
da consolação recíproca.
1.
A Ressurreição de Cristo prova que a verdade é mais forte que a mentira,
2. A Ressurreição de Cristo prova que o bom é mais forte que o mal,
3. A Ressurreição de Cristo prova que o amor é mais forte que o ódio,
4. A Ressurreição de Cristo prova que a vida é mais forte que a morte.
2. A Ressurreição de Cristo prova que o bom é mais forte que o mal,
3. A Ressurreição de Cristo prova que o amor é mais forte que o ódio,
4. A Ressurreição de Cristo prova que a vida é mais forte que a morte.
III – A VOLTA DE CRISTO
“Porquanto
o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e
ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus...” (1Ts 4:16). Não existe
uma palavra mais consoladora do que MARANATA. Paulo, depois de exortar
duramente os crentes da cidade de Corinto, fez uma saudação de paz e consolação
resumida na palavra Maranata (1 Co 16:22), que quer dizer: “Vem nosso Senhor”. Por esta saudação do apóstolo nós deduzimos que
os cristãos primitivos consolavam-se mutuamente com a esperança da volta de
Cristo.
Em Tt 2:13 lemos: “aguardando a bendita
esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus”. Por isso mesmo ainda que o homem sem
Cristo não entenda esta abençoada evidência da fé cristã, os cristãos de todos
os tempos foram, estão sendo e serão consolados na gloriosa esperança de
Maranata.
IV – AS BODAS DO CORDEIRO
“E
assim estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4:17) Que são as Bodas do
Cordeiro, senão a reunião de todos os crentes, de todos os tempo e lugares, na
presença do Senhor Jesus, nos ares?
Quando
os discípulos começaram a se preocupar com o fato da morte de Cristo, Jesus
consola os Seus grandes amigos com estas palavras: “Não se turbe o vosso
coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas
moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E
quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim
mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (Jo 14:1-3)
E aí, querido Jesus Freak: SERÁ
QUE O SEU CRISTIANISMO TEM SIDO MOTIVO DE CONSOLAÇÃO PARA O SEU IRMÃO?
NA SUA
IGREJA O MANDAMENTO DE CONSOLAR UNAS AOS OUTROS TEM SIDO PRATICADO?
VOCÊ
GOSTARIA DE APRESENTAR ALGUMAS SUGESTÕES PARA QUE A LIDERANÇA DE SUA IGREJA
ESTIMULE A OBEDIÊNCIA A ESSE MANDAMENTO?
Autor: Rev. João Arantes Costa
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