Cultuar ao Senhor implica adorá-lo, tributar-lhe
voluntariamente louvores e honra. Podemos cultuá-lo de modo individual —
continuamente: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17) — e de maneira coletiva, quando
nos reunimos em algum lugar (templo, casa, etc.) para adorá-lo (Mt 18.20). Em
ambas as modalidades, o objetivo primário é sempre a adoração (Jo 4.23,24),
seguida do enlevo espiritual do adorador (Jr 33.3).
O culto a Deus exige exclusividade: “Ao Senhor, teu Deus,
adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10, ARA).
Infelizmente, os nossos cultos coletivos foram,
ao longo do tempo, ganhando adjetivos que evidenciam o quanto perdemos de vista
o propósito primário de adorar a Deus.
Que Deus nos ajude a entendermos que o nosso culto coletivo
é um momento especial em que nos reunimos para apresentarmos a Ele um louvor
verdadeiro, buscarmos a sua presença, em oração, e ouvirmos a sua voz, principalmente
pela sua Palavra. E que o Senhor nos ajude a não sermos crentes que vivem de
“cultos” disso e daquilo.
Conscientizemo-nos, ainda, de que o nosso culto a Deus nunca
termina. Não o cultuamos apenas no templo, de modo coletivo. Cultuemo-lo constantemente, em nossa casa,
em nosso trabalho, na faculdade, no templo, ao dormir, ao acordar... Aliás, até
dormindo (no caso dos cristãos se prezam) o cultuamos, como lemos em Isaías
26.9 e Cantares 5.2: “Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito,
que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” e “Eu dormia, mas o meu coração
velava”.
Perdoa-nos, Senhor! Temos nos orgulhado do grande
crescimento numérico das igrejas evangélicas, ainda que os líderes de muitas
delas não tenham nenhum compromisso com o evangelho de Cristo. De fato, Senhor,
elas estão cheias de multidões de interesseiros. Mas temos pecado, ao não
adorar a ti em espírito e em verdade.
Renova-nos, a fim de que voltemos a
dar-te culto, como nos tempos da igreja primitiva. Amém.
Quantos podem dizer “amém”?
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